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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Muitos médicos consideram que a obesidade é uma doença crônica. Sabe-se que os números relativos à obesidade estão aumentando nos Estados Unidos e que mais e mais jovens estão se tornando obesos devido à má-nutrição e hábitos pouco saudáveis. As pesquisas demonstram que obesidade aumenta o risco de hipertensão, diabetes tipo 2, artrite, doenças cardiovasculares, problemas respiratórios e câncer do endométrio, seios, próstata e cólon.1 Um estudo recente também demonstrou que a obesidade eleva o risco de doenças periodontais e que talvez seja a resistência à insulina que regula a relação entre a obesidade e as doenças periodontais. Descobriu-se também que os indivíduos com índice de massa corporal elevado produzem um nível mais alto de proteínas inflamatórias.


Mais de 60% dos adultos americanos podem ser classificados como “acima do peso” ou “obesos”. Entre algumas populações de risco, como as mulheres afro-americanas, essa porcentagem é ainda maior, colocando essas pessoas entre aquelas com risco mais elevado em relação ao diabetes e doença cardiovascular. Algumas autoridades estimam que, de cada três americanos, dois estão acima do peso ou são obesos e mostram que as projeções futuras indicam um aumento na incidência da obesidade entre a população em geral.

É muito importante que as pessoas entendam a epidemia de obesidade e tomem as medidas necessárias para tratar do problema, tanto em relação a si próprias e quanto em relação aos membros de sua família. Não é demais enfatizar a importância de uma boa nutrição e de exercícios físicos e esclarecer às pessoas o papel que a obesidade pode ter no desenvolvimento do diabetes, das doenças cardiovasculares e do câncer.

Os dentistas devem elaborar um histórico de saúde completo dos pacientes, examinar os problemas que indiquem as causas da obesidade e encaminhar o paciente a um médico para avaliação. Os dentistas devem também avaliar o estado da saúde bucal do paciente e propor um tratamento baseado no diagnóstico. É preciso também enfatizar a importância de reduzir a presença da placa bacteriana e a inflamação que ela provoca acima e abaixo da linha da gengiva. Além disso, é essencial reforçar os cuidados a serem tomados em casa e incentivar o paciente a usar regulamente o fio dental e a escovar os dentes duas vezes por dia com um creme dental com flúor que ofereça proteção antibacteriana.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

SAÚDE BUCAL NA TERCEIRA IDADE.


Se você cuidar bem dos seus dentes e fizer consultas periódicas com seu dentista, os seus dentes podem durar a vida inteira. Independentemente da idade, você pode ter dentes e gengivas saudáveis se escovar pelo menos três vezes ao dia com creme dental com flúor, se usar fio dental pelo menos uma vez ao dia e se for regularmente ao dentista para exames completos e limpeza.

Que informações sobre a saúde bucal um indivíduo da terceira idade deve ter?

Até mesmo quem escova e usa fio dental regularmente, pode ter alguns problemas específicos. Muitas pessoas na terceira idade usam dentaduras, tomam remédios e têm problemas de saúde geral. Felizmente, seu dentista pode ajudar você a encarar estes desafios com êxito quase que garantido.

· As cáries e os problemas com a raiz dos dentes são mais comuns em pessoas da terceira idade. Por isso, é importante escovar com um creme dental que contenha flúor, usar fio dental todos os dias e não deixar de ir ao dentista.

· A sensibilidade pode se agravar com a idade. Com o passar do tempo é normal haver retração gengival que expõe áreas do dente que não estão protegidas pelo esmalte dental. Estas áreas podem ser particularmente doloridas quando atingidas por alimentos e bebidas quentes ou frias. Nos casos mais severos, pode ocorrer sensibilidade com relação ao ar frio e a alimentos e líquidos doces ou amargos. Se seus dentes estiverem muito sensíveis, tente usar um creme dental apropriado. Se o problema persistir, consulte o dentista já que esta sensibilidade pode indicar a existência de um problema mais sério, como , por exemplo, cárie ou dente fraturado.

· As pessoas mais velhas se queixam de boca seca com freqüência. Este problema pode ser causado por medicamentos ou por distúrbios da saúde. Se não tratado, pode prejudicar seus dentes. Seu dentista pode recomendar vários métodos para manter sua boca mais úmida, como tratamentos ou remédios adequados para evitar a boca seca.

· Enfermidades preexistentes ( diabete, problemas cardíacos, câncer ) podem afetar a saúde da sua boca. Converse com seu dentista sobre quaisquer problemas de saúde existente para que ele possa ter uma visão completa da situação e para que possa ajudar você de forma mais específica.

· As dentaduras tornam mais fácil a vida de muitas pessoas da terceira idade, mas exigem cuidados especiais. Siga rigorosamente as instruções do seu dentista e, caso ocorra qualquer problema, marque uma consulta. Os portadores de dentaduras definitivas devem fazer um exame bucal geral pelo menos uma vez por ano.

· A gengivite é um problema que afeta pessoas de todas as idades e que pode se tornar muito sério, especialmente em pessoas de mais de 40 anos. Vários fatores podem agravar a gengivite, inclusive:

· Má alimentação.

· Higiene bucal inadequada.

· Doenças sistêmicas, como a diabete, enfermidades cardíacas e câncer.

· Fatores ambientais, tais como o estresse e o fumo.

· Certos medicamentos que podem influenciar os problemas gengivais.

· Como as doenças gengivais são reversíveis em seus primeiros estágios, é importante diagnosticá-las o mais cedo possível. As consultas periódicas garantem o seu diagnóstico e o seu tratamento precoce. É importante saber que a boa higiene bucalevita o aparecimento de enfermidades gengivais.

· As coroas e pontes são usadas para reforçar dentes danificados ou substituir dentes extraídos. Uma coroa é usada para recobrir um dente que sofreu perda de substância. Ela fortalece a estrutura do dente e melhora a sua aparência, sua forma ou seu alinhamento. As pontes ou próteses fixas são usadas para substituir um ou mais dentes faltantes e são fixadas nos dentes naturais ou nos implantes situados ao lado do espaço deixado pelo dente extraído.